Quem não aprende com a dor não aprende de forma alguma.
As feridas não apenas rasgam nossa carne , mas também abrem sulcos em nossa alma.
As mesmas feridas que doem também curam.
Ao mesmo tempo que sangram em nosso corpo, também fazem uma assepsia em nosso íntimo.
Os castigos curam nossa maldade e melhoram nosso caráter.
Os açoites limpam as profundezas do nosso ser.
A disciplina, no momento em que é aplicada, não é motive de alegria, mas de pesar; depois, entretanto, produz fruto pacífico e promove a justiça.
Ao mesmo tempo em que essas feridas arrancam lágrimas de nossos olhos, lavam nosso interior.
Os vergões das feridas purificam-nos do mal e os açoites o mais íntimo do corpo.
Aprendemos mais no sofrimento do que nos dias das festas. É no vale da dor que somos m,atriculados na escola do quebrantamento. É na bigorna do sofrimento que somos moldados à imagem de Cristo.
É na prensa de azeite no Getsêmani da vida, onde suamos sangue e choramos copiosamente, que experimentamos o consolo que excede todo entendimento e nos levantamos para triunfar nas maiores batalhas da vida.
Deus não nos fere sem causa.
Deus não desperdiça sofrimento na vida de seus filhos.
Nossa leve momentânea tribulação produzirá para nós eterno peso de glória acima de toda comparação
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