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Inclusão Digital no Brasil
No caso brasileiro, o impacto estatístico dos telecentros ou cibercafés (pontos de acesso coletivo), é pouco significativo porque é um número pequeno na escala nacional. “Por sua vez, a expectativa de um maior número de usuários por computador no domicílio das famílias pobres deve ser qualificada, já que na maioria dos casos são poucos os seus membros que usam computador”
A quantificação da inclusão digital baseada no número de computadores por domicílio, “produz uma visão totalmente errônea sobre o acesso à informática e à Internet dos setores mais pobres da população. Isso porque somente a metade dos que possuem computador tem acesso à Internet no domicílio e sobretudo porque, para os usuários das favelas, por exemplo, o local de trabalho e a casa de terceiros constituem o principal lugar de acesso” (SORJ; GUEDES, 2004, p. 2).
“É fundamental criar condições de igualdade no acesso às TICs ( Tecnologia de Informação e Comunicação), para que todos possam tirar partido dos seus benefícios e ao mesmo tempo combater as causas que levam a novas formas de exclusão do conhecimento” (MORAES, 2004, p. 2).
Para que isso ocorra, governos, empresas privadas e universidades devem atuar prioritariamente na melhoria de renda, suporte à educação bem como tornar disponíveis equipamentos à população.
O fenômeno da tecnologia e informatização é um processo irreversível, “onde o sistema capitalista de produção tem ditado as regras do mercado para a sociedade.” Nesse sentido, “vivemos um dilema da adaptabilidade, ou seja, se a sociedade e os indivíduos não se adaptarem a essas mudanças correm o risco de serem excluídas deste processo” (TAVARAYAMA et al., 2012, p. 254).
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